A disciplina para os falsos profetas

O trecho abaixo foi extraído com permissão do livro Profetas, de Augustus Nicodemus, Editora Fiel (em breve).

Testamento quanto o Novo Testamento reputam a falsa profecia como um pecado que deve ser eliminado do meio da igreja, temos de considerar com seriedade o ensino bíblico a respeito desse importante assunto e disciplinar os falsos profetas impenitentes — não por meio do apedrejamento, obviamente; mas através da excomunhão. O motivo pelo qual tantos falsos profetas se sentem à vontade para transmitir falsas mensagens em nome de Deus, as quais produzem os efeitos mais nefastos e danosos na vida e na fé dos destinatários de suas palavras, é que não temos levado a sério a orientação bíblica quanto ao que devemos fazer com eles ou com os pecadores contumazes de forma geral.

É preciso que comecemos a enxergar os falsos profetas como realmente são: pessoas que estão em pecado e levando outras pessoas ao pecado. Ainda que alguém realmente acredite que as insinuações de sua própria mente provêm de Deus, aqueles que fazem o mal achando, com sinceridade, que fazem o bem também estão em pecado e precisam, portanto, ser confrontados e exortados com base na Palavra de Deus, a fim de que se arrependam. Se, no entanto, essas pessoas preferirem continuar em seu pecado, dando continuidade ao seu espúrio ministério profético, elas devem ser excomungadas, infelizmente. Quando ignoramos as orientações bíblicas do Senhor, abrimos as portas de nossas igrejas para o pecado e para a impureza. O povo de Deus, no entanto, deve ser santo, pois Deus habita em seu meio. É por isso que, segundo a orientação de Moisés reverberada por Paulo, devemos tirar de nosso meio o mal.
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