Aquele que é o criador e sustentador do universo e que existe desde que o tempo houvesse, também teve de ser gerado no ventre e carregado, sustentado por seus pais.
O Deus que andava sobre a face das águas quando a terra era sem forma e vazia, houve de aprender andar, passo por passo.
Ele que é o pão da vida, precisou ser amamentado por sua mãe, pois o próprio sentiu fome.
O Senhor que é a água viva, precisou correr em direção a sua casa para beber água, matar sua sede, após correr e brincar nas ruas de Nazaré.
A Divindade que criou todo o universo através de seu falar, houve de aprender suas primeiras palavras e frases.
O Deus onipresente, tal qual, está presente até nos confins dos mares e no mais profundo abismo, houve de caminhar, e como caminhou; gastou suas sandálias andando por Carfarnaum, Galiléia, Jerusalém, Judéia e mais!
O Sustentador do universo se vestiu como um de nós, e embora sendo Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus era algo que deveria apegar-se; mas o próprio se esvaziou de si mesmo, tornando se servo, andou como um de nós. Humilhou-se a si mesmo e foi obediente, obediente até a morte, e morte de cruz! Diante disso, o Pai o exaltou a mais alta posição, e o deu o nome que está a cima de todos os nomes, para que todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e que toda língua o confesse como Senhor, para a glória de Deus Pai.
Nos deixou seguro em seu Ser.
Vestiu-nos como Ele é.
Somos o que Ele é.